Acidentes Nucleares - AIQ 2011
Após terremotos e tsnunami, o Japão é assombrado pelo medo de uma tragédia nuclear, que pode se tornar uma das mais graves já registradas. Os acidentes nucleares não são de tratamento próprio da Química, mas é uma temática também abordada por essa ciência, sobretudo na educação básica.
Veja os acidentes nucleares mais significativos da história.
Fukushima - Japão, 2011
O terremoto de 9 pontos da Escala Richter que atingiu o Japão em 11 de março, causou estragos na usina nuclear Daiichi, em Fukushima, cerca de 250 quilômetros ao norte de Tóquio. Explosões em três dos seis reatores da usina deixaram escapar radiação em níveis que se aproximam do preocupante, segundo as autoridades japonesas.O acidente foi classificado no nível 5 da escala internacional de eventos nucleares (INES) pelas autoridades japonesas.
Veja vídeos sobre usinas em nucleares e efeitos da radiação
Assista trechos de filmes sobre radioatividade
Voltar ao topo
Tricastin - França, 2008
Durante uma operação de manutenção realizada em um dos reatores da usina nuclear de Tricastin, no sul da França, substâncias radioativas vazaram, contaminando muito levemente uma centena de empregados. Segundo autoridades francesas, as substâncias chegaram a atingir dois rios próximos ao local. Autoridades chegaram a proibir o consumo de água e a prática de pesca e esportes nos rios.
Voltar ao topo
Mihama - Japão, 2004
Na usina nuclear de Mihama, a 320 quilômetros a oeste de Tóquio, um vapor não radioativo vazou por um encanamento que se rompeu em seguida, ao que parece, por uma grande corrosão, provocando a morte de cinco funcionários por queimaduras.
Voltar ao topo
Tokaimura - Japão, 1999
Sede da indústria nuclear japonesa há mais de 60 anos, Tokaimura, a 140 km de Tóquio, foi palco de um dos piores acidentes envolvendo usinas de energia atômica no Japão. Em 30 de setembro de 1999, funcionários de uma fábrica de reprocessamento de urânio usaram quantidades excessivas do elemento metálico radioativo em um reator desativado há mais de um ano. Mais de 600 pessoas foram expostas à radiação alta liberada após uma reação nuclear descontrolada no reator.
Voltar ao topo
Tokai - Japão, 1997
A usina experimental de reprocessamento de Tokai (nordeste de Tóquio) foi parcialmente paralisada depois de um incêndio e de uma explosão que contaminou 37 pessoas, em um acidente ocorrido no dia 11 de março de 1997.
Voltar ao topo
Tomsk - Sibéria - Rússia, 1993
Uma explosão na usina de reprocessamento de combustível irradiado em Tomsk-7, cidade secreta da Sibéria Ocidental, provocou a formação de uma nuvem e a projeção de matérias radioativas. O número de vítimas é desconhecido. A cidade, hoje chamada de Seversk, é fechada e só pode ser visitada a convite. Possui diversos reatores nucleares e indústrias químicas para separação, enriquecimento e reprocessamento de urânio e plutônio.
Voltar ao topo
Goiânia - Brasil, 1987
No Brasil, em 13 de setembro 1987, um acidente radiológico envolveu o Césio-137, poluente tóxico sem níveis seguros de exposição. Uma cápsula contendo o elemento foi encontrada nos escombros do Instituto Goiano de Radioterapia e vendida a um ferro-velho.
A luminescência do césio atraiu a atenção de moradores da região que o passaram de mão em mão. Mais de 800 pessoas foram contaminadas e pelo menos outras 200 morreram devido aos efeitos da radiação.
Voltar ao topo
Chernobyl - Ucrânia, 1986
Conhecido como o pior acidente nuclear da história, e o único a receber classificação 7, nível máximo na escala da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), a catástrofe de Chernobyl ocorreu durante um teste de sistema no reator 4 da central nuclear, perto da cidade de Pripyat, na antiga República Socialista Soviética da Ucrânia.
No dia 26 de abril, uma série de explosões liberou na atmosfera um volume de partículas radiotivas 400 vezes maior que o liberado pela bomba atômica de Hiroshima, no Japão, após a Segunda Guerra Mundial. Cerca de 200.000 km² de terra foram contaminados. Um relatório da ONU, lançado em 2005, estimou em 4 mil o número de pessoas mortas "provavelmente de câncer" na Bielo-Rússia, Ucrânia e Rússia.
Mas estudos recentes multiplicam por 10 os registros de óbitos e apontam centenas de anomalias relacionadas à tragédia nuclear. Pripyat, que foi construída para servir de moradia para trabalhadores da usina de Chernobyl, agora não passa de uma cidade fantasma.
Voltar ao topo
Fukui - Japão, 1981
Quatro vazamentos radioativos na usina nuclear de Tsuruga, uma cidade na província de Fukui, a 300 quilômetros de Tóquio, deixaram 278 pessoas contaminadas por radiação.
Voltar ao topo
Erwin - EUA, 1979
Um vazamento de urânio em uma instalação nuclear secreta perto de Erwin (Tennessee) contaminou cerca de mil pessoas.
Voltar ao topo
Three Mile Island - EUA, 1979
O maior acidente nuclear da história dos Estados Unidos, com nível 5 na Escala Internacional de Eventos Nucleares, ocorreu na usina de Three Mile Island, perto de Harrisburg, capital da Pensilvânia. Em 28 de março de 1979, uma pequena válvula foi aberta para aliviar a pressão do reator nuclear, mas, por uma falha técnica, a válvula não voltou a fechar e causou o vazamento de água fervente dentro do núcleo, já superaquecido.
A fusão parcial na usina conseguiu ser controlada e não causou mortes nem ferimentos entre os trabalhadores ou membros das comunidades vizinhas, mas trouxe muitas mudanças relativas à regulamentação das centrais nucleares e sistemas de segurança capazes de responder a emergências.
Voltar ao topo
Bohunice - Tchecoslováquia, 1977
Classificado como de grau 4, o acidente na usina de Bohunice, na Tchecoslováquia, então parte da União Soviética, ocorreu no dia 22 de fevereiro de 1977. Após uma mudança de combustível nuclear, alguns absorventes de umidade que cobrem as barras de combustível não foram removidos corretamente.
Com isso, a ação do gás refrigerante que atua na manutenção da temperatura do reator foi afetada e o combustível sofreu um superaquecimento, que levou à corrosão do reator. Gases radioativos se espalharam por toda a área da usina. Segundo a Aiea, não existem estimativas adequadas sobre feridos ou mortos porque, na ocasião, o acidente teria sido encoberto pelo governo.
Voltar ao topo
Yucca Flat - EUA, 1970
Localizada a 65 quilômetros de Las Vegas, Yuca Flat é uma das regiões de testes nucleares do estado americano de Nevada.
No dia 18 de dezembro de 1970, um exercício de detonação de dispositivo de alta potência no subterrâneo da região provocou rachaduras no solo e detritos radioativos escaparam para a atmosfera. Oitenta e seis trabalhadores no local foram expostos a radiação.
Voltar ao topo
Submarino K-19, 1961
Apelidado de "Fazedor de Viúvas", o K-19, primeiro submarino soviético a carregar mísseis balísticos, estava em exercício no Atlântico Norte no dia 4 de julho de 1961, quando uma falha no sistema de refrigeração aumentou a temperatura do reator a ponto de ameaçar o derretimento do seu núcleo.
Para reparar o problema, todos os 139 tripulantes, além do capitão, permaneceram a bordo, expostos à radiação que vazava do compartimento do reator. O sacrifício dos marinheiros impediu uma explosão nuclear semelhante à de Chernobyl.
Assista aos trechos do filme K-19
Voltar ao topo
Windscale - Inglaterra, 1957
Mais um acidente fruto da negligência com a segurança, dessa vez no Reino Unido. Durante a corrida armamentista nuclear, após a Segunda Guerra Mundial, a Inglaterra resolveu construir uma bomba atômica o mais rápido possível, na cidade de Windscale.
O incidente ocorreu no dia 10 de outubro de 1957, com um incêndio no núcleo do reator britânico, que levou ao vazamento de material radioativo para a atmosfera das regiões vizinhas. Temendo manchar a imagem do seu programa nuclear, o governo inglês tentou esconder o acidente, que teria causado mais de duas centenas de casos de câncer entre as comunidades vizinhas ao incêndio.
Voltar ao topo
Kyshtym - Rússia, 1957
Após a Segunda Guerra Mundial, a União Soviética estava empenhada em alcançar o poderio nuclear dos Estados Unidos. O governo contratou cientistas renomados para trabalhar em um programa que deu origem a uma dúzia de usinas atômicas pelo país, incluindo a construção da usina de Mayak, próxima à pequena cidade de Kyshtym. Mas a pressa em erguer o projeto foi negligente em relação à segurança.
No dia 29 de setembro, uma falha no sistema de refrigeração do compartimento de armazenamento de resíduos nucleares causou uma explosão em um tanque com 80 toneladas de material radioativo. As partículas liberadas contaminaram a região de Mayak e cidades próximas num raio de 800km. Como a cidade de Ozyorsk, sede da tragédia, não integrava oficialmente o mapa soviético, o acidente nuclear ficou conhecido como "O Desastre de Kyshtym", em referência à cidade vizinha.
Na ocasião, o governo russo forçou a evacuação de 10 mil pessoas das áreas afetadas, privando-as de explicações. Só uma semana depois, com o surgimento dos primeiros efeitos físicos e anomalias, é que a população foi oficialmente informada sobre o acidente nuclear. Estima-se que pelo menos 200 pessoas morreram de câncer em decorrência da exposição à radiação.
Voltar ao topo
Veja os acidentes nucleares mais significativos da história.
- Fukushima - Japão, 2011|
- Tricastin - França, 2008
- Mihama - Japão, 2004
- Tokaimura - Japão, 1999
- Tokai - Japão, 1997
- Tomsk - Sibéria - Rússia, 1993
- Goiânia - Brasil, 1987
- Chernobyl - Ucrânia, 1986
- Fukui - Japão, 1981
- Erwin - EUA, 1979
- Three Mile Island - EUA, 1979
- Bohunice - Tchecoslováquia, 1977
- Yucca Flat - EUA, 1970
- Submarino K-19, 1961
- Windscale - Inglaterra, 1957
- Kyshtym - Rússia, 1957
- Participe do AIQ-2011
Fukushima - Japão, 2011
O terremoto de 9 pontos da Escala Richter que atingiu o Japão em 11 de março, causou estragos na usina nuclear Daiichi, em Fukushima, cerca de 250 quilômetros ao norte de Tóquio. Explosões em três dos seis reatores da usina deixaram escapar radiação em níveis que se aproximam do preocupante, segundo as autoridades japonesas.O acidente foi classificado no nível 5 da escala internacional de eventos nucleares (INES) pelas autoridades japonesas.
Veja vídeos sobre usinas em nucleares e efeitos da radiação
Assista trechos de filmes sobre radioatividade
Voltar ao topo
Tricastin - França, 2008
Durante uma operação de manutenção realizada em um dos reatores da usina nuclear de Tricastin, no sul da França, substâncias radioativas vazaram, contaminando muito levemente uma centena de empregados. Segundo autoridades francesas, as substâncias chegaram a atingir dois rios próximos ao local. Autoridades chegaram a proibir o consumo de água e a prática de pesca e esportes nos rios.
Voltar ao topo
Mihama - Japão, 2004
Na usina nuclear de Mihama, a 320 quilômetros a oeste de Tóquio, um vapor não radioativo vazou por um encanamento que se rompeu em seguida, ao que parece, por uma grande corrosão, provocando a morte de cinco funcionários por queimaduras.
Voltar ao topo
Tokaimura - Japão, 1999
Sede da indústria nuclear japonesa há mais de 60 anos, Tokaimura, a 140 km de Tóquio, foi palco de um dos piores acidentes envolvendo usinas de energia atômica no Japão. Em 30 de setembro de 1999, funcionários de uma fábrica de reprocessamento de urânio usaram quantidades excessivas do elemento metálico radioativo em um reator desativado há mais de um ano. Mais de 600 pessoas foram expostas à radiação alta liberada após uma reação nuclear descontrolada no reator.
Voltar ao topo
Tokai - Japão, 1997
A usina experimental de reprocessamento de Tokai (nordeste de Tóquio) foi parcialmente paralisada depois de um incêndio e de uma explosão que contaminou 37 pessoas, em um acidente ocorrido no dia 11 de março de 1997.
Voltar ao topo
Tomsk - Sibéria - Rússia, 1993
Uma explosão na usina de reprocessamento de combustível irradiado em Tomsk-7, cidade secreta da Sibéria Ocidental, provocou a formação de uma nuvem e a projeção de matérias radioativas. O número de vítimas é desconhecido. A cidade, hoje chamada de Seversk, é fechada e só pode ser visitada a convite. Possui diversos reatores nucleares e indústrias químicas para separação, enriquecimento e reprocessamento de urânio e plutônio.
Voltar ao topo
Goiânia - Brasil, 1987
No Brasil, em 13 de setembro 1987, um acidente radiológico envolveu o Césio-137, poluente tóxico sem níveis seguros de exposição. Uma cápsula contendo o elemento foi encontrada nos escombros do Instituto Goiano de Radioterapia e vendida a um ferro-velho.
A luminescência do césio atraiu a atenção de moradores da região que o passaram de mão em mão. Mais de 800 pessoas foram contaminadas e pelo menos outras 200 morreram devido aos efeitos da radiação.
Voltar ao topo
Chernobyl - Ucrânia, 1986
Conhecido como o pior acidente nuclear da história, e o único a receber classificação 7, nível máximo na escala da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), a catástrofe de Chernobyl ocorreu durante um teste de sistema no reator 4 da central nuclear, perto da cidade de Pripyat, na antiga República Socialista Soviética da Ucrânia.
No dia 26 de abril, uma série de explosões liberou na atmosfera um volume de partículas radiotivas 400 vezes maior que o liberado pela bomba atômica de Hiroshima, no Japão, após a Segunda Guerra Mundial. Cerca de 200.000 km² de terra foram contaminados. Um relatório da ONU, lançado em 2005, estimou em 4 mil o número de pessoas mortas "provavelmente de câncer" na Bielo-Rússia, Ucrânia e Rússia.
Mas estudos recentes multiplicam por 10 os registros de óbitos e apontam centenas de anomalias relacionadas à tragédia nuclear. Pripyat, que foi construída para servir de moradia para trabalhadores da usina de Chernobyl, agora não passa de uma cidade fantasma.
Voltar ao topo
Fukui - Japão, 1981
Quatro vazamentos radioativos na usina nuclear de Tsuruga, uma cidade na província de Fukui, a 300 quilômetros de Tóquio, deixaram 278 pessoas contaminadas por radiação.
Voltar ao topo
Erwin - EUA, 1979
Um vazamento de urânio em uma instalação nuclear secreta perto de Erwin (Tennessee) contaminou cerca de mil pessoas.
Voltar ao topo
Three Mile Island - EUA, 1979
O maior acidente nuclear da história dos Estados Unidos, com nível 5 na Escala Internacional de Eventos Nucleares, ocorreu na usina de Three Mile Island, perto de Harrisburg, capital da Pensilvânia. Em 28 de março de 1979, uma pequena válvula foi aberta para aliviar a pressão do reator nuclear, mas, por uma falha técnica, a válvula não voltou a fechar e causou o vazamento de água fervente dentro do núcleo, já superaquecido.
A fusão parcial na usina conseguiu ser controlada e não causou mortes nem ferimentos entre os trabalhadores ou membros das comunidades vizinhas, mas trouxe muitas mudanças relativas à regulamentação das centrais nucleares e sistemas de segurança capazes de responder a emergências.
Voltar ao topo
Bohunice - Tchecoslováquia, 1977
Classificado como de grau 4, o acidente na usina de Bohunice, na Tchecoslováquia, então parte da União Soviética, ocorreu no dia 22 de fevereiro de 1977. Após uma mudança de combustível nuclear, alguns absorventes de umidade que cobrem as barras de combustível não foram removidos corretamente.
Com isso, a ação do gás refrigerante que atua na manutenção da temperatura do reator foi afetada e o combustível sofreu um superaquecimento, que levou à corrosão do reator. Gases radioativos se espalharam por toda a área da usina. Segundo a Aiea, não existem estimativas adequadas sobre feridos ou mortos porque, na ocasião, o acidente teria sido encoberto pelo governo.
Voltar ao topo
Yucca Flat - EUA, 1970
Localizada a 65 quilômetros de Las Vegas, Yuca Flat é uma das regiões de testes nucleares do estado americano de Nevada.
No dia 18 de dezembro de 1970, um exercício de detonação de dispositivo de alta potência no subterrâneo da região provocou rachaduras no solo e detritos radioativos escaparam para a atmosfera. Oitenta e seis trabalhadores no local foram expostos a radiação.
Voltar ao topo
Submarino K-19, 1961
Apelidado de "Fazedor de Viúvas", o K-19, primeiro submarino soviético a carregar mísseis balísticos, estava em exercício no Atlântico Norte no dia 4 de julho de 1961, quando uma falha no sistema de refrigeração aumentou a temperatura do reator a ponto de ameaçar o derretimento do seu núcleo.
Para reparar o problema, todos os 139 tripulantes, além do capitão, permaneceram a bordo, expostos à radiação que vazava do compartimento do reator. O sacrifício dos marinheiros impediu uma explosão nuclear semelhante à de Chernobyl.
Assista aos trechos do filme K-19
- K 19 – efeitos da contaminação por radiação nuclear
- K 19 – meios para combate da efeitos da radiação
Voltar ao topo
Windscale - Inglaterra, 1957
Mais um acidente fruto da negligência com a segurança, dessa vez no Reino Unido. Durante a corrida armamentista nuclear, após a Segunda Guerra Mundial, a Inglaterra resolveu construir uma bomba atômica o mais rápido possível, na cidade de Windscale.
O incidente ocorreu no dia 10 de outubro de 1957, com um incêndio no núcleo do reator britânico, que levou ao vazamento de material radioativo para a atmosfera das regiões vizinhas. Temendo manchar a imagem do seu programa nuclear, o governo inglês tentou esconder o acidente, que teria causado mais de duas centenas de casos de câncer entre as comunidades vizinhas ao incêndio.
Voltar ao topo
Kyshtym - Rússia, 1957
Após a Segunda Guerra Mundial, a União Soviética estava empenhada em alcançar o poderio nuclear dos Estados Unidos. O governo contratou cientistas renomados para trabalhar em um programa que deu origem a uma dúzia de usinas atômicas pelo país, incluindo a construção da usina de Mayak, próxima à pequena cidade de Kyshtym. Mas a pressa em erguer o projeto foi negligente em relação à segurança.
No dia 29 de setembro, uma falha no sistema de refrigeração do compartimento de armazenamento de resíduos nucleares causou uma explosão em um tanque com 80 toneladas de material radioativo. As partículas liberadas contaminaram a região de Mayak e cidades próximas num raio de 800km. Como a cidade de Ozyorsk, sede da tragédia, não integrava oficialmente o mapa soviético, o acidente nuclear ficou conhecido como "O Desastre de Kyshtym", em referência à cidade vizinha.
Na ocasião, o governo russo forçou a evacuação de 10 mil pessoas das áreas afetadas, privando-as de explicações. Só uma semana depois, com o surgimento dos primeiros efeitos físicos e anomalias, é que a população foi oficialmente informada sobre o acidente nuclear. Estima-se que pelo menos 200 pessoas morreram de câncer em decorrência da exposição à radiação.
Voltar ao topo