Pasteur: o conflito entre diferentes visões de ciência
Em 1860, o químico Louis Pasteur tentou resolver os perigos da mortalidade infantil em Paris, onde 20.000 mulheres morriam anualmente. A sua teoria dos germes e a recomendação de que os médicos lavassem as mãos e esterilizassem os instrumentos foi recebida com escárnio pela Academia, e o próprio Imperador pediu a Pasteur que permanecesse em silêncio.
O trecho mostra como cientistas que se situavam em uma concepção mais antiga da medicina se relacionavam com uma nova proposição, denotando o tempo demandado para que ideias/concepções antigas fossem superadas. Semelhante postura pode ser observado ao longo da história da ciência, como destacam historiadores e epistemólogos, sobretudo quando a disposição para avaliar novas ideias é permeada pelos conceitos do "estilo de pensamento" segundo Ludwik Fleck, ou "paradigma" segundo Thomas Kuhn, vigente.
A História de Luis Pasteur (The Story of Louis Pasteur) Drama, EUA, 2002, 87 min, PB. Direção: William Diertele.
Palavras-chave: História da Ciência, paradigmas científicos, estilos de pensamento em Ciência, Luis Pasteur.
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